Caso Cueva: saiba por que o Santos está prestes a sofrer novo transfer ban na Fifa
O Santos está prestes a receber um novo “transfer ban” na Fifa. O motivo? O não pagamento da dívida com o Krasnodar, da Rússia, pela compra do meio-campista Cueva em fevereiro de 2019.
Segundo o “ge”, a dívida gira na casa dos US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 19,8 milhões na cotação atual) e deveria ter sido quitada em janeiro do ano passado.
Além dos times brasileiro e russo, o imbróglio possui o envolvimento indireto do Pachuca, do México, e é bastante complexo. Ele passa pela gestão do ex-presidentes José Carlos Peres (responsável pela contratação) e Andres Rueda.
Relembre o caso
Cueva chegou ao Santos em fevereiro de 2019 por US$ 7 milhões vindo do Krasnodar, da Rússia. Na época, o acordo assinado pelo presidente era por um ano de empréstimo e, após esse período, obrigação de compra com vínculo até o fim de 2022.
Dois dias após seu anúncio, o meio-campista estreou, porém não empolgou e foi prejudicado por uma sequência de problemas musculares que o afastaram dos gramados. Pouco utilizado por Sampaoli (técnico da época), forçou sua saída ao não se reapresentar no CT.
Cueva alegou salários atrasados e a não inscrição no Campeonato Paulista para não comparecer ao Rei Pelé na temporada seguinte. Em fevereiro de 2020, ele foi anunciado como reforço do Pachuca.
O Santos, então, entrou na Justiça cobrando o valor da multa rescisória por abandono de trabalho. A Fifa concedeu o direito ao time brasileiro liberou o jogador a atuar pelo clube mexicano. Com isso, o Peixe deixou de pagar as parcelas da compra de Cueva ao Krasnodar, que acionou o clube santista na Justiça cobrando a quantia combinada.
Em junho de 2021, ainda na gestão de Andres Rueda, o Santos fechou um acordo com os europeus e renegocionou a dívida para se livrar do “transfer ban”. A diretoria pagou as duas primeiras das quatro parcelas do contrato e depois voltou a ficar inadimplente.
Ao todo, dos US$ 6,5 milhões renegociados com os russos, o Peixe pagou pouco mais de US$ 3 milhões. O resto segue em aberto. De acordo com o “ge”, a atual gestão do presidente Marcelo Teixeira deve entrar em contato com o Krasnodar nos próximos dias para tentar um novo parcelamento e evitar o “transfer ban”.
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