Campeão do mundo pela Espanha, Busquets anuncia aposentadoria da seleção
Capitão e campeão do mundo, Sergio Busquets não voltará a vestir a camisa da Espanha. Após a eliminação da equipe na Copa do Mundo do Catar, o meio-campista de 34 anos anunciou sua aposentadoria da seleção em suas redes sociais nesta sexta-feira.
Ao todo o jogador do Barcelona, que serviu a seleção espanhol pela primeira vez em fevereiro de 2009, disputou 143 jogos pelo país e anotou dois gols. Além disso, foram quatro Copas do Mundo e três Eurocopas disputadas, conquistando um título de cada competição, em 2010 e 2012, respectivamente.
Leia abaixo o comunicado de Sergio Busquets:
“Olá pessoal! Gostaria de anunciar que depois de quase 15 anos e 143 partidas, chegou a hora de dizer adeus à seleção.
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que me acompanharam neste longo caminho. De Vicente del Bosque, que me deu a oportunidade de começar, a Luis Enrique por me fazer curtir até o último segundo. Agradeço também a confiança de Julen Lopetegui, Fernando Hierro e Robert Moreno, assim como de toda a sua equipe.
E claro, a todos e cada um dos meus companheiros, com quem tenho lutado para tentar levar a equipa onde merecia, com mais ou menos sucesso mas dando sempre tudo e com o maior orgulho.
Não quero esquecer nenhum membro da expedição, que estando em segundo plano, tem sido tão importante (fisioterapeutas, médicos, roupeiros, delegados, nutricionistas, estafe, imprensa, segurança, viagens, etc…) e todas as pessoas e trabalhadores que cruzaram meu caminho e o tornaram tão especial. Também aos presidentes, dirigentes, diretores desportivos, e aos que de uma forma ou de outra fizeram parte da federação.
A todos os torcedores, pelo apoio diário recebido e principalmente quando as coisas não saíram como esperávamos. É quando vocês são mais necessários e mais unidos vocês devem estar. A todos vocês, obrigado!
E claro, o mais importante, minha família. Por me apoiar em todos os momentos e em todas as minhas decisões e compartilhar esse caminho estando longe por muitos dias e por me fazer sentir sempre perto para que eu pudesse dar o meu melhor.
Foi uma honra representar o meu país e levá-lo ao topo, ser campeão do mundo e da Europa, ser capitão e ter disputado tantos jogos, com maior ou menor sucesso mas sempre dando tudo e contribuindo com o meu grão de areia para que tudo fosse da maneira certa, dentro do possível e que todos sentissem o quanto são importantes, ajudando a todos e lutando pelo mesmo objetivo, com experiências únicas, inesquecíveis e históricas.”