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Bruno Lage minimiza vaias após empate e justifica Tiquinho no banco: “Não foi aquele”

Na noite da última segunda-feira (2), o Botafogo apenas empatou com o Goiás dentro de casa em 1 a 1 pelo Campeonato Brasileiro e viu adversários se aproximarem. Após o apito final, o técnico Bruno Lage justificou a opção de deixar Tiquinho Soares no banco de reservas e minimizou as vaias da torcida.

“A primeira bola de gol do jogo é do Diego, que é quase um pênalti. Mas não substituímos Tiquinho por jogador qualquer. Substituímos pelo Diego Costa. Jogador experiente, que já foi campeão brasileiro e jogou na Premier League. O resultado desta alteração vem em função de tudo. O Tiquinho tem sido um dos jogadores mais importantes da temporada. Tem feito os gols que têm feito para a equipe, mas o próximo jogador recentemente disse que vem de lesão difícil, complicada, em que quase bateu recorde de recuperação para voltar a estar disponível”, afirmou o treinador.

“Na minha opinião nos últimos jogos não foi aquele Tiquinho que a gente via até o momento da lesão. Tendo um jogador como o Diego, tomamos a opção de colocar o Diego na frente. Mas sempre com esta opção de jogar os dois juntos. Nada de retirar mérito de Tiquinho, foi uma questão de opção. Diego está com três amarelos e não joga o próximo jogo, o Tiquinho com três semanas fora. Temos que ir encontrando as funções a cada momento para conquistar pontos”, disse Bruno Lage.

Dado o apito final da partida entre Botafogo e Goiás, a torcida do Glorioso teve uma reação mista no Nilton Santos. Alguns torcedores optaram por protestar contra a arbitragem da partida, enquanto outra parcela chamou o treinador de burro e o vaiou. Mesmo assim, Bruno Lage deixou o gramado aplaudindo os botafoguenses.

“As palmas foram de apoio. A torcida pode vaiar quem eles entenderem. Eu estou agradecendo o fato deles seguirem apoiando a equipe. Eu não tenho dupla cara, não sou hipócrita, tenho falado da forma como os torcedores apoiam a equipe. E tem o meu agradecimento de terem nos apoiado. A maneira como me queiram tratar é completamente indiferente. Preferia que fossem outra situação, mas também para isso temos que conseguir o resultado”, afirmou.

“A nossa vida de treinador é muito esta. O homem que estava aqui sentado antes de mim também chamaram os nomes que chamaram. Por isso, faz parte, faz parte desta profissão. Por isso se não quisesse ter esse impacto, não me sentisse confortável nesta posição, tinha ficado a treinar menino de 8, 9, 10 anos. Não tem problema nenhum. O torcedor tem sempre razão em qualquer situação, desde que apoie a equipe. Se apoiar a equipe é mais do que suficiente e devo agradecer. Isto tem sido fantástico”, complementou.

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