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Brasil liga o alerta em Margaret River

Falta pouco para a hora do corte. Após a etapa australiana de Margaret River, o número de surfistas cairá para o restante da temporada no Circuito Mundial da WSL. Com um começo de ano diferente dos últimos, o Brasil está em alerta.

No momento, a situação está assim na categoria masculina: sem integrantes da Brazilian Storm no top-10. Passada a disputa em Bells Beach, Yago Dora é quem aparece melhor ranqueado, no 16º lugar.

Como os 22 melhores se salvam do corte, ele está dentro da zona de classificação. O mesmo serve para Italo Ferreira (18º) e Gabriel Medina (20°). Samuel Pupo (25°), Miguel Pupo (26°), Caio Ibelli (29°) e Deivid Silva (32°) ficam fora por enquanto.

Matematicamente, nenhum já está classificado para permanecer na elite. Embora tenha quem não precise de “milagre” no evento de Margaret para seguir no Tour, fato é que, no geral, a fase não é boa para os brasileiros em 2024 – até aqui.

Em comparação rápida, quatro brazucas estavam no top-10 do ranking após o evento de Bells no último ano. O líder era João Chumbinho, que está recuperando de um grave acidente e ainda não competiu neste ano. Filipe Toledo, que voltará ao CT apenas na próxima temporada, estava em terceiro. Caio Ibelli aparecia em sétimo, enquanto Yago Dora ocupava o nono lugar. Ainda havia Gabriel Medina em 11°.

E das quatro primeiras paradas de 2023, deu Brasil duas vezes. Filipe Toledo venceu em Sunset, no Havaí, em uma final diante de Griffin Colapinto. Já Chumbinho foi campeão em Peniche, Portugal, derrotando Jack Robinson na decisão do campeonato.

Também vale lembrar que os últimos cinco títulos mundiais foram vencidos por brasileiros. De 2014 para cá, sete dos nove nas mãos do país mostram o domínio no esporte.

A atual falta de resultados chama atenção, mesmo que oscilações sejam normais ao longo dos anos. Apesar disso, o Brasil entra na segunda etapa da perna australiana em clima de pressão para seguir na luta pela hegemonia e chance de título mundial no Finals, em Trestles. A expectativa é por uma virada de chave.

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Leonardo Rodrigues

Formado em Jornalismo e pós-graduando em Mídias Digitais e Gestão de Conteúdo. Atuo, sobretudo, com a produção de análises e palpites direcionados para apostas esportivas, além de acompanhar o cenário do surfe.

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