Bandeira de Mello desmente assinatura mostrada em documentário da Netflix: “Documento de 2014”
Convidado da semana do “Basticast“, podcast do 365Scores, Eduardo Bandeira de Mello desmentiu a Netflix pela utilização de um documento acerca do incêncio no Ninho do Urubu. Segundo o ex-presidente do Flamengo, a plataforma usou sua assinatura fora de contexto.
“Não tem e-mail, não sou citado. O que é aquilo? Minha assinatura tá lá, em uma assinatura de um documento de 2014. Inclusive aparece lá. O Ministério Público estava investigando o Flamengo e avaliando as condições do CT dos clubes cariocas desde 2012, quando a gestão ainda era Patrícia Amorim. Quando chegamos lá, as condições eram terríveis. O MP propôs um termo de ajuste de conduta (TAC) em que eles citavam uma série de questões que deveriam ser atendidas, na opinião deles, pra melhorar a situação das categorias de base como um todo”, iniciou.
“Essa proposta, tinha, por exemplo, 50 itens. Desses 50, o Flamengo respondeu naquele documento, que eu assinei, que 30 itens nós já atendíamos. Dos outros, 19 não atendemos, mas reconhecemos que são importantes e concordamos. Então poderíamos assinar. E tem um que efetivamente não concordamos porque entendemos que não tinha nada a ver com segurança, mas sim remuneração dos atletas. O MP estava propondo que o Flamengo pagasse a todos os atletas das categorias da base, desde que chegassem até a passagem para o profissional, um valor, que, se não me engano, era de um salário mínimo. Entendíamos que não fazia sentido, esses salários são negociados entre as partes. E o Flamengo não tinha dinheiro, nenhum clube faz isso”, completou.
Ainda em sua fala, Bandeira reforçou que o Flamengo em 2014 passava por forte crise financeira e, por isso, não tinha facilidade em arcar com todos os custos. “Vocês lembram como eram as finanças do Flamengo em 2014. Então atendemos tudo, só essa questão da remuneração que não temos como atender. E aí o documento que eu assinei era esse. O processo criminal que tá rolando tem todos esses dados, tá tudo lá em um documento extenso. Eles citam esse documento como importante para o incêndio“, concluiu.
Os garotos já ocupavam o novo alojamento
Seguindo a temática da tragédia do Ninho, Bandeira disse que, durante sua gestão, os garotos da base já estavam utilizando do novo alojamento. “Essa é uma pergunta que não posso responder (porque eles voltaram para os alojamentos), eu já não era dirigente. Mas, na nossa administração, eles já ocupavam os novos. Até porque foram pra final, senão teria ficado só no planejamento, que foi a inauguração no dia 30 de novembro. A partir daí, o profissional tem o seu CT e a base também. Isso ninguém me falou, eu vi. Tem vídeo, tem foto”, explicou
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