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Atlético-MG cria mais, mas fica no empate com o Cienciano na altitude

Em sua estreia na Sul-Americana, o Atlético-MG novamente jogou melhor que seu adversário, criou mais, mas não conseguiu balançar as redes. O Galo ficou apenas no 0 a 0 com o Cienciano, no Peru, resultado que pode ser considerado positivo visto a altitude.

Como foi o jogo?

Mesmo na altitude, o Atlético-MG foi quem ditou o ritmo no Peru, tanto quando queria acelerar, quanto quando queria pisar no freio. Ainda assim, o Cienciano chegou a criar perigo. As melhores chances do Atlético vieram da pressão na saída de bola adversária e em bolas paradas com Hulk. Na defesa, Lyanco foi destaque nas coberturas nos lançamentos peruanos.

Mesmo com altitude, Atlético-MG leva perigo ao Cienciano

Contra a altitude de 3.400m, o Galo começou de maneira conservadora e administrando energia. Já o Cienciano tentou pressionar os brasileiros no início buscando verticalidade para assustar Éverson. A primeira grande chance, no entanto, foi do Atlético-MG. Caio Paulista tabelou com Cuello e a bola sobrou para Rony, que finalizou à direita do gol.

Como é característica da equipe comandada por Cuca, o Galo buscava triangulações para gerar espaços no ataque, mas com menos intensidade devido às condições do jogo.

Calmo em campo, o Atlético-MG esperava as boas oportunidades de escapar. Foi o que aconteceu quando Saravia conseguiu avançar pela direita e cruzar na cabeça de Cuello, mas o ponta não acertou o cruzamento.

Com o passar do tempo, o Alvinegro acabou recuando um pouco os jogadores, mas não sofreu muito com os ataques peruanos. Aos 40 minutos, Benites fez boa jogada individual, cortou Rubens e Lyanco, mas finalizou por cima do gol.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Aos 45, Hulk buscou uma bola na linha de fundo e passou para Scarpa dentro da área. O camisa 10 tentou encobrir Bolado, mas o goleiro conseguiu desviar.

Hulk tenta, quase faz golaço, mas Galo volta ao Brasil com um ponto na mala

Já no primeiro minuto da etapa final, Gabriel Menino teve ótima chance dentro da área. Cuello acreditou após falha na saída de bola do Cienciano, roubou a bola e passou para o camisa 25, que parou em Bolado.

Usando as laterais para atrair a marcação e encontrar espaços na área, o Atlético-MG apostava em cruzamentos. Enquanto isso, na defesa, Lyanco e Ortiz se estranharam depois de algumas jogadas mais fortes, mas o árbitro tentou apaziguar na conversa.

Aos 25 minutos Hulk tentou um gol de placa na altitude. O camisa 7 cobrou escanteio com veneno, mas parou na segunda trave. Minutos depois, o atacante voltou a assustar em cobrança de falta de longe, que foi defendida novamente.

Foto: Pedro Souza / Atlético

Em seu segundo jogo no ano, Fausto Vera arriscou de longe também e acertou o travessão do Cienciano. Nos minutos finais, os peruanos tentaram no ataque, mas não conseguiram levar perigo a Éverson.

Ficha técnica Cienciano x Atlético-MG

  • Escalação do Cienciano: Bolado; Estrada, Galeano, Ortiz, Gomez; Arias, Romagnoli (23′ 2T La Torre), Torrejon (39′ 2T Ascues), Benites (23′ 2T Noronha), Beto (13′ 2T Gentile) ; Garcés. Técnico: Cristian Diaz.
  • Escalação do Atlético-MG: Éverson; Saravia (39′ 2T Saravia), Lyanco, Alonso, Caio Paulista (39′ 2T Igor Gomes); Gabriel Menino (31′ 2T Vera), Rubens, Scarpa (23′ 2T Jr Santos); Rony, Cuello (23′ 2T Arana), Hulk. Técnico: Cuca.
  • Estádio: Estadio Inca Garcilaso de la Vega
  • Rodada: 1ª
  • Torneio: Sul-Americana
  • Árbitro: Leandro Rey
  • Assistentes: Gabriel Chade e Facundo Rodríguez
  • VAR: Hector Paletta

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João Guilherme no Basticast

O narrador esportivo João Guilherme comentou no Basticast um relato sobre a torcida do Atlético Mineiro. João afirmou que mesmo com o rebaixamento do Galo os torcedores cantavam o hino de forma apaixonada. Confira o relato:

Eduardo Statuti

Repórter multimídia do 365Scores, atuo na cobertura de Atlético, Cruzeiro e América-MG. Também escrevo um pouco sobre Fórmula 1 e acompanho de perto a carreira de Hulk, Yuri Alberto e Neymar.

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