Atacante da Holanda rebate Koeman após ficar de fora da convocação: “Eu mesmo fecho a porta”
O atacante holandês Steven Bergwijn rebateu Koeman após ficar de fora da convocação para a Liga das Nações. Ao justificar a ausência do jogador, o técnico afirmou que as portas estavam fechadas, visto que o atleta deixou o Ajax para jogar no Al Ittihad. Segundo o treinador, as “ambições financeiras” estavam à frente das esportivas.
Em entrevista ao De Telegraaf, Bergwijn rebateu as acusações do treinador e disse que não deseja mais trabalhar com Koeman. Além disso, criticou duramente o fato do técnico da Holanda fazer essa manifestação de forma pública.
“Eu não quero mais trabalhar com Koeman. Se ele fosse um técnico comprometido, ele teria me ligado primeiro. Agora eu tenho que ouvir sobre isso na TV. Tive muitos momentos bons com ele, mas estou decepcionado. Eu sempre considerei uma honra jogar pela Holanda, mas com esse técnico no comando eu não quero mais, com alguém que deliberadamente me trata assim na mídia, estou muito triste. Mas quem sabe teremos um novo técnico num futuro próximo. Eu mesmo fecharei a porta. E só apoiarei meus companheiros de equipe na Holanda, assim como eles fazem comigo. Só recebi boas mensagens dos jogadores após minha transferência. Todos estão felizes por mim. É assim que deve ser”, disse o jogador.
“Se ele tivesse me ligado ou demonstrado interesse de alguma outra forma, ele teria ouvido meu lado da história. Como ele pode dizer essas coisas sem ter falado comigo? É verdade que tenho 26 anos, mas você só pode dar um passo desses quando tem 32? Estou melhorando em todos os sentidos, estou mil por cento certo de minha escolha e estou feliz com meu novo clube”, completou.
Entenda o caso
A polêmica foi iniciada depois que Ronald Koeman foi questionado sobre a convocação de Georginio Wijnaldum para a Euro 2024, visto que o atleta atua pelo Al Ettifaq, da Arábia Saudita. O treinador, então, apontou diferenças entre a situação e teceu críticas a Bergwijn.
“Georginio Wijnaldum foi para lá porque teve problema no Paris Saint-Germain. Ele só pôde ir para aquele país para jogar futebol até janeiro. No caso de Bergwijn, ele foi aos 26 anos, então eu diria que a ambição esportiva não prevaleceu. Mas nem todo mundo pensa da mesma forma, felizmente”, disse o treinador.
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