11 gols no título do Corinthians da Copa São Paulo de 2017 fizeram com que o atacante Carlinhos recebesse atenção do clube. Apesar do sucesso rápido, o centroavante não conseguiu avançar na carreira. Aos 23 anos, Carlinhos está emprestado ao Atibaia. Pelo time principal do Corinthians, marcou apenas duas vezes entre 2017 e 2018.
Em entrevista exclusiva para o “ge”, Carlinhos apontou os principais problemas para não ter alcançado o sucesso. “Foi bom, mas poderia ter sido melhor. Tenho potencial e capacidade de jogar. Foi uma experiência incrível, aprendi muito, olhava como aqueles jogadores estavam jogando observei muito. Eu queria ter jogado e mostrado meu futebol, claro, mas talvez não fosse meu momento”, disse.
Mesmo ciente de que poderia ter sido melhor, o atacante negou envolvimento em problemas extracampo, como, de acordo com ele, foram apontados pela mídia na época. “O que mais me doeu foi que a mídia plantou um monte de notícia falsa sobre mim, que eu era cachaceiro, que eu não gostava de treinar, que era preguiçoso. Nunca fui isso”, comentou.
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“Sofri muito com isso, as pessoas me acusando. Agora amadureci e sei que é coisa do futebol, mas a gente é ser humano. Você se sente mal por não estar jogando, ai vêm algumas pessoas me massacrar falando que eu bebia, que eu era baladeiro, sendo que nunca saí. Morava com meu empresário em São Paulo. Não ia chegar às 4h morando na casa dos outros. Era do treino pra casa, e da casa pra igreja, tanto que meu pai é pastor e sempre me pegou no pé para ir à igreja. Querendo ou não, acabaram com minha imagem“, afirmou.
Depois do Corinthians, Carlinhos atuou pelo Vila Nova, Novorizontino e Marcílio Dias-SC. “Como eu não ia querer treinar no Corinthians? Não tem lógica. Sempre quis estar onde eu estava. Me deram poucas chances, mas vou tentar em outros lugares. Estou feliz no Atibaia”, completou.
Carlinhos concluiu o raciocínio afirmando que, mesmo fora do Corinthians desde 2018, teve um rótulo negativo mantido. “É duro você sair na rua e uma pessoa que nem te conhece falar: “Aí, Carlinhos, você é craque de bola, não joga porque não tem cabeça”. Isso machuca. Inúmeras vezes, ainda mais no Instagram. “Você é craque, foca, para de beber e de usar droga”. Sou um ser humano”, disse.
Imagem de capa: Daniel Augusto Jr/Corinthians