Titulares no ataque da seleção brasileira, Richarlison e Rodrygo opinaram sobre a possibilidade de Carlo Ancelotti assumir o comando da equipe, além de a CBF decidir esperá-lo até 2024. A ideia da entidade é contratar um “tapa buraco” para ter o italiano como treinador principal visando a Copa do Mundo.
Para o atacante do Tottenham, o que cabe aos jogadores é esperar a decisão da diretoria e também do comandante. Além disso, relembrou a amizade construída com o treinador do Real Madrid durante sua passagem pelo Everton.
“Isso é conversado entre jogadores e presidente. Em breve ele vai fazer uma reunião com os jogadores, para saber os detalhes, o que pensamos. É isso, não adianta se precipitar agora. Não é uma escolha só minha, é dos jogadores, do presidente. Cabe a nós esperar o que o presidente vai decidir. A gente quer começar a preparação o quanto antes. Sabemos quão difícil é uma Copa do Mundo, por isso é muito importante estar trabalhando com um treinador desde o início, as características do trabalho dele. Agora é esperar pelo presidente, ver o que ele vai decidir.”.
E completou: “Como todos sabem, o Ancelotti me treinou no Everton. A gente conversa bastante. Dias atrás liguei para ele, estava junto do Militão e do Vinicius Junior. É só amizade mesmo. Fizemos uma amizade muito grande no Everton, vai ser para sempre”.
Atualmente treinado por Ancelotti, Rodrygo também foi questionado sobre o assunto. O atacante classificou a pergunta como “difícil”, principalmente pelo respeito a Ramon Menezes, interino que tem comandado a equipe nos amistosos desde a saída de Tite, no fim de novembro do ano passado.
A pergunta é difícil. Não sei o que falaria agora. Queremos ter um treinador fixo, claro, mas temos que nos adaptar com as adversidades. Nosso técnico hoje é o Ramon, temos que respeitar ele. Se vier um outro treinador, temos que respeitar. O presidente vai ser reunir com todo mundo. Agora é aguentar, ver, e esperar pelo o que vai ser decidido”.
Richarlison aproveitou o tema para exaltar o Real Madrid e até admitiu que tem o sonho de atuar pela equipe espanhola. O brasileiro, no entanto, despistou sobre qualquer transferência para o clube.
“Claro que todo jogador quer vestir a camisa do Real Madrid, é o maior clube do mundo. Mas tenho um clube, um contrato, tenho que mostrar porque eles me compraram por um valor alto. Essa temporada foi abaixo, devido também às lesões que sofri no Tottenham. Mas é um sonho de qualquer jogador vestir a camisa do Real Madrid. Mas tenho que mostrar serviço vestindo a camisa do Tottenham ainda”, disse o jogador.
O Brasil se prepara para encarar Guiné, sábado, às 16h30 (de Brasília), no Estádio Cornellà-El Prat. Depois, na terça-feira, às 16h, volta a campo contra Senegal, no José Alvalade, casa do Sporting, em Lisboa, Portugal.
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