Análise: Cruzeiro abre Brasileirão com time vertical, mas perde controle do jogo contra o Mirassol

No momento que o Cruzeiro vinha na temporada, o mais importante na estreia no Campeonato Brasileiro era sair com uma vitória. Mas além dos três pontos, Leonardo Jardim pôde mostrar em campo um time que teve valências que trabalhou durante o mês sem compromissos oficiais.
Nos primeiros 20 minutos de jogo no Mineirão, a Raposa conseguiu ser vertical em campo e pressionar a saía de bola do adversário com quatro ou cinco jogadores. Inicialmente, a equipe forçou algumas jogadas pela esquerda, mas o gol saiu do outro lado.
Justamente na primeira jogada pela direita, depois de uma troca de passes na frente da área, William recebeu na ponta e fez bom cruzamento para Dudu, que guardou posição atrás da defesa e atacou o espaço para abrir o placar.
Menos de dez minutos depois, o segundo tento celeste foi construído de forma parecida. Desta vez, o lateral-direito encontrou Gabigol nas costas da defesa paulista.

Na fase de construção, quando se via pressionado, o Cruzeiro apostava nas triangulações no meio de campo para poder envolver o adversário e atacar o espaço no fundo.
Cruzeiro perde o controle
Entretanto, depois dos 25 minutos de pressão, o Cruzeiro viu o adversário gostar do jogo. Contra uma defesa bem postada na área, o Mirassol apostava nas finalizações de fora da área e conseguiu também aproveitar falhas de Matheus Henrique e Walace.
Logo, os paulistas tiveram a primeira chance, de pênalti, marcado por Peralta, mas Cássio salvou a meta celeste. Nos instantes finais do primeiro tempo, no entanto, Clayson (destaque da equipe), fez jogada pela esquerda e cruzou para Lucas Ramon diminuir.
Segundo tempo menos movimentado
Se o primeiro tempo foi marcado pelo perigo dos dois lados, a etapa complementar foi mais morna. A Raposa deu apenas quatro chutes contra seis do adversário, sendo que apenas um, do Mirassol, foi na direção do gol.
Com dificuldade para ter a bola, o Cruzeiro fechou o jogo com 43% de posse. Com centroavantes que pouco participavam do jogo, Leonardo Jardim optou por colocar Matheus Pereira no lugar de Kaio Jorge para dar mais criatividade ao meio de campo.

O camisa 10 conseguiu dar dinâmica ao time, mas também não pôde retomar a intensidade do começo do jogo. Nos instantes finais, a Raposa deu mais a bola ao Mirassol, que apostou nos cruzamentos, mas pouco agrediu.
No fim, o Cruzeiro terminou com a estatística que importa melhor, dois gols a um. Entretanto, teve menos a bola e chutou menos gol em um jogo que é ótimo para um início, mas assim como dito por Leonardo Jardim ao fim da partida, também tem pontos a serem melhorados.
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