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Amadurecimento, sonhos e conselhos de D’Alessandro: Matheus Cadorini projeta futuro da carreira ao 365Scores

Promessa da base do Internacional. Matheus Cadorini passou por uma temporada de pressão no Ituano em 2023, mas conseguiu ajudar a manter a equipe na Série B do Brasileirão. Em entrevista ao 365Scores, o atacante comentou sobre o amadurecimento no clube e o que espera da temporada.

“É algo que converso muito com meu pai, sou muito novo, mas já passei muitas situações no profissional. O Ituano deu total apoio para nós, não estávamos nas melhores condições, no segundo turno ficamos 10 jogos sem vitórias. Foi um momento de resiliência, sabíamos que tínhamos condições de sair daquilo. Joguei bastante e deixamos o Ituano onde deveria ficar”, disse o atacante.

“Acredito que para minha carreira será um novo recomeço, uma nova história, um ressurgimento. Quero me destacar ao máximo. Não quero que o Ituano seja só um time que eu passei”, projetou Matheus Cadorini.

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Revelado pelo São José após passar em uma peneira quando já não estava totalmente focado no futebol, o jogador se tornou centroavante no teste por irritação com um companheiro, e no Audax chamou atenção do Internacional, onde trabalhou com D’Alessandro.

“Nessa época eu jogava de meia. Na peneira, eu achava um menino toda hora, e ele perdia todos os gols, até que eu pedi para trocar com ele. Eu era bem alto, tinha 1,85m com 14 anos. Comecei a fazer gol e virei centroavante. Depois tive a sorte de cair no grupo do Audax. Fizemos dois jogos, eu me destaquei, eles entraram em contato com o São José e no último jogo da primeira fase eu estava no Audax. Eu fiquei lá até o profissional, subi para o profissional com 17 anos. No Sub-17 tive meu maior destaque, com 50 gols no ano. O Inter já me procurou, mas eu continuei no Audax por um tempo”, relembrou em conversa com o 365Scores.

“O Dale foi um cara que dispensa comentários. Me ensinou muita coisa, desde o primeiro dia que chegou. Lembro que no primeiro dia, ele falou que com a idade dele não podia correr mais que os novos, e isso me incluía. Ele treinava muito, era um cara totalmente profissional, chegava duas horas antes do treino. Pessoal chegava e ele já estava na academia, tomando o chimarrão dele. Mais essa parte de profissionalismo, eu não entendia o quanto era importante chegar antes, fazer um pré-treino, trabalho de força. Chegou com a idade dele, fisicamente se ele quisesse jogava até agora. Profissionalismo e liderança foi o que mais me marcou. Esses dias eu reencontrei ele quando estávamos no mesmo hotel do Cruzeiro”, elogiou o centroavante.

Inspirações e sonhos

Centroavante com bom cabeceio, finalização e presença de área, Matheus Cadorini segue os ensinamentos no extracampo e sonha em jogar na Premier League, que chama de “auge” da carreira dos jogadores atualmente.

“De sonho máximo para mim seria uma Premier League, é o auge do jogador. São os melhores, trabalho para isso. Sei que faltam algumas coisas, mas tenho fé em Deus que vou conseguir. É o auge, tem que estar 100% tecnicamente e taticamente. Mas são passos, tenho que firmar meu nome no Ituano, no profissional. São passos que daremos”, afirmou o jogador que ainda revelou suas inspirações.

“Na minha época de moleque eu gostava muito do Ricardo Oliveira. Na época do Santos eu gostava muito, me inspirava, pelas características. Via muito as características que eu tenho. Ele me segue até, no Instagram, até na época do Audax. Ele fez uma entrevista onde ele falou sobre a vida do jogador”, contou Matheus Cadorini ao 365Scores.

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Eduardo Statuti

Repórter multimídia do 365Scores, atuo na cobertura de Atlético, Cruzeiro e América-MG. Também escrevo um pouco sobre Fórmula 1 e acompanho de perto a carreira de Hulk, Yuri Alberto e Neymar.

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