Adversário do Brasil nas oitavas, técnico da Coreia acumulou polêmicas ao treinar o Cruzeiro em 2016
A seleção brasileira irá encarar a Coreia do Sul nas oitavas de final, e encontrará um treinador que fala o mesmo idioma e que, inclusive, já trabalhou no futebol nacional. Trata-se de Paulo Bento, que comandou o Cruzeiro em 2016, com aval do Felipão.
Embora tenha deixado poucas lembranças nos brasileiros, ele acumulou polêmicas fora de campo durante sua passagem, segundo o “ge”.
Sem emprego após deixar a seleção de Portugal em 2014, Bento assumiu o Cruzeiro no Brasileirão de 2016. Ele chegou cravando uma vaga na Libertadores, mas passou longo do objetivo. Além disso, tinha estilo linha dura e falava o que pensava.
Um fato marcante foi sobre o fair play num clássico entre Cruzeiro e América-MG. A Raposa não devolveu uma bola ao adversário, o que causou revolta nos reservas adversários. A arbitragem se posicionou e expulsou os dois comandantes do campo.
Após o jogo, bento desabafou: “A única coisa que quero deixar bem claro é que, a partir de agora, por uma questão de filosofia, e iremos comunicar também aos nossos jogadores, e para que todos os nossos adversários possam saber, é que a parir deste momento, a equipe do Cruzeiro não colocará a bola para fora. Se colocar, não pretendemos que depois nos devolvam a bola. É o árbitro quem tem que apitar, analisar e parar o jogo”.
O comandante ainda modificava sempre a escalação da equipe de um jogo para outro, e uma das críticas era de como usava Willian Bigode. Outro ocorrido que tumultuou ainda mais a passagem de Bento pelo Brasil foi o afastamento de Riascos, que xingou o time mineiro após uma derrota por 2 a 0 para o Fluminense.
A passagem do agora treinador da Coreia durou pouco mais de dois meses no Brasil. Foram 17 jogos, 15 pelo Brasileirão e dois pela Copa do Brasil, com seis vitórias, três empates e oito derrotas, aproveitamento de 41,17% dos pontos. A contratação ainda deixou uma dívida do time com a Fifa.