Bastidores

Grupo de torcedores do Flamengo faz campanha contra a negociação do goleiro Rossi

Flamengo quer a contratação de Agustín Rossi, do Boca Juniors. As equipes dialogam bem, e agora, Marcos Braz (vice-presidente de futebol) e Bruno Spindel (diretor executivo) viajarão para Argentina nesta sexta-feira (06) para tentar a liberação do goleiro. No entanto, uma parte da torcida está insatisfeita com a possível negociação e criou um movimento contra a contratação do goleiro.

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Nesta quinta-feira (05), o grupo político “Flamengo da Gente” organizou nas redes sociais um movimento que não aprova a vinda do jogador, uma vez que Rossi foi acusado de agressão a sua ex-namorada, em 2017, quando ainda atuava pelo Defensa y Justicia. Com isso, a “#RossiNão” tomou conta do Twitter.

Na época, a mulher expôs conversas com ameaças e compartilhou fotos com hematomas.

Segundo o portal “ge”, o vice-presidente do clube afirmou que o Rubro-Negro só tomou conhecimento da situação nesta quinta-feira e informou que o caso está sendo analisado. Mesmo assim, o Flamengo só se irá se pronunciar se a contratação for concluída.

Confira a nota do grupo:

“Mais uma vez, o Flamengo associa seu nome à possível contratação de um jogador com histórico de violência contra a mulher. Desta vez, o goleiro argentino Agustín Rossi. Rossi foi acusado de agredir e ameaçar de morte a ex-namorada, o que, inclusive, causou a desistência de sua contratação pelo time Minnesota United, da MLS, em 2019.

Com essa negociação, a diretoria do Flamengo reitera que eventual conduta criminosa de atletas não é empecilho à sua contratação, mesmo que isso vá de encontro com o mínimo ético, ou viole regras básicas de compliance. Aliás, compliance deveria ser ferramenta importante em um clube que se pretende profissional, inclusive para atrair patrocínios que não dependam de articulações políticas obscuras.

Mas o que esperar de uma diretoria que não possui limites éticos no uso do clube pra fins políticos pessoais? De uma diretoria que chancela a xenofobia de sua diretora de responsabilidade social? Aliás, o que tem a dizer a diretora de responsabilidade social sobre esse tipo de contratação?

Urge ao Flamengo assumir o protagonismo no fomento a uma cultura responsável com relação às violências que atingem a imensa maioria de sua Nação, como o machismo, racismo, homofobia e xenofobia. Essa é a luta do FdG!

Rossi pode ser o segundo atleta com histórico de violência a ser contratado por essa diretoria no período de seis meses. E não podemos esquecer da tentativa recente de contratação de treinador condenado por estupro.

Essas atitudes põem em risco o movimento recente de profissionalização do clube, e o atual elenco vem provando nos últimos 4 anos que não é preciso abrir mão das melhores práticas de condutas para ser campeão.

Nunca é demais lembrar que a trajetória do goleiro Bruno no Flamengo passou pela negligência da diretoria em relação a episódios anteriores ao feminicídio pelo qual ele foi condenado e que já indicavam o comportamento misógino do atleta. O fim trágico todos nós lembramos.

O Flamengo está disposto a correr mais esse risco? Nós não estamos! A violência de gênero deve ser combatida de forma exemplar e é dever do Flamengo estabelecer esse padrão cultural para todos que representam o nosso Manto, inclusive com previsão contratual.

O FdG rechaça e condena a contratação do goleiro Augustin Rossi e reforça seu compromisso em defesa de um Flamengo que respeite e proteja a pluralidade de nossa torcida.”

Redação 365Scores

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1 comentário

  1. Esse tipo de jogador é a cara do Flamengo, não entendi o motivo da revolta. O clube mais sujo do país.

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