Técnico do CSA diz que clima do Nordeste dificulta a adaptação de atletas estrangeiros: “É preciso ter paciência”
No último ano, o CSA teve muitos jogadores estrangeiros no elenco. Pablo Armero, Cristian Maidana, Manga Escobar, Jonatan Gómez, Héctor Bustamante, Julían Benítez e Rodolfo Gamarra foram os gringos que reforçaram o time na temporada passada.
No entanto, o cenário atualmente é diferente. Apenas Richard Franco veste a camisa do Azulão. Em entrevista ao “GloboEsporte.com”, o técnico Eduardod Baptista analisou a presença dos estrangeiros no futebol brasileiro.
“Eu gosto de jogador bom, independentemente de nacionalidade. Mas eu gosto do estilo do paraguaio, do argentino… Já tive jogadores uruguaios, são jogadores que seguem à risca tudo o que você fala, são muito sérios no treinamento, e eu nunca tive problema nenhum, sempre me dei bem com estrangeiros”.
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Apesar de gostar da presença de gringos na equipe, Baptista reforçou que é difícil para eles se adaptarem principalmente ao clima do Nordeste. Para ele, é vantagem aos times do Sul terem no elenco jogadores estrangeiros devido à temperatura.
“Pegando bastante pela temperatura, é um fator complicante para eles. Você precisa de um tempo de adaptação… Muitas vezes, a gente, pelo brasileiro e, até mesmo pelo Nordeste, quer que dê o resultado rápido. E as coisas não funcionam assim. Por isso que, normalmente, os estrangeiros têm mais destaque no Sul do país, por questão de clima, por essa proximidade do Sul ali. O futebol é muito parecido, não exige tanta adaptação como aqui no Nordeste“.
O técnico ainda justificou o motivo por não ter tanto atleta gringo atuando nos times do Nordeste. Ele reforçou que os dirigentes têm que ter paciência, pois demanda tempo até que eles se adaptem ao ritmo e a outras questões.
“Tem que dar um tempo para eles se adaptarem ao clima, distância… É preciso ter conhecimento disso e, aos poucos, ir trabalhando uma mudança de futebol. Eu passei um período na Argentina, no Uruguai e no Paraguai vendo jogo. É outro jogo. É totalmente diferente e tudo isso na cabeça do atleta pesa. É preciso ter uma paciência, coisa que o brasileiro, normalmente, não tem“.