Cruzeiro: ex-presidente explica gasto em casa de “entretenimento adulto”
Em documento entregue ao Ministério Público de Minas Gerais pela empresa Kroll, responsável por investigar as finanças do Cruzeiro, há um apontamento de R$ 39,2 milhões em gastos suspeitos, sendo que R$ 80.777,18 foram através do cartão corporativo para pagamentos de “atividades não condizentes” a um clube de futebol. Dentro deste valor, R$ 2.642 (referentes a 565 euros na cotação da época) foi o valor da conta no Club de Espectáculos Tamariz, localizado na cidade do Porto. As informações são do “Globoesporte.com”.
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A despesa aconteceu no dia 13 de maio de 2018, quando o então presidente Wagner Pires de Sá, no cargo havia pouco mais de cinco meses, e outros dirigentes do Cruzeiro estavam em Portugal. O local é uma casa noturna descrita como “estabelecimento de bebidas com espaço de dança”, ou seja, de entretenimento adulto.
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Em entrevista ao site da TV Globo, Pires de Sá justificou o gasto – dentro dos valores descritos como “pessoais e não condizentes com as atividades performadas pelo Cruzeiro” pelo relatório – como uma reunião profissional pelo clube.
“Assim como no Brasil, Portugal tem casa noturna com nome fantasia tal, mas a atividade da empresa é outro”, disse o ex-presidente, referindo-se ao registro do local: BónusMelodia Unipessoal LDa. “É um restaurante onde fomos jantar com um dos maiores empresários do mundo. (A conta) deve ter sido R$ 500, R$ 600, R$ 1.000, e éramos três brasileiros e uns três portugueses. Estávamos lá tentando vender jogador e trazer o Lucas Silva, que veio até de graça para nós.”
A reportagem, então, quis saber por que fazer uma reunião de negócios numa casa noturna, destinada a festas temáticas e entretenimento adulto.
“Funciona como restaurante, e é um dos bons restaurantes que tem lá. Fomos jantar. Foi uma recepção dada, e depois fomos embora. Quando você entra num restaurante, você não lê o contrato dele, você não vê a sua atividade. Pode ser que à noite tenha música e shows, aí colocam lá. Eles colocam tudo que pode ter, mesmo que não façam”, disse o ex-dirigente cruzeirense, afirmando que o valor não bate com o que está sendo insinuado. “Os gastos foram só com comida. Na Europa, uma mulher (de programa) custa mil, dois mil dólares. Foi só comida. Só um jantar.”