Negueba, sobre ‘comparações’ com Vinicius Júnior: “Não me esquecem”
Campeão e eleito melhor jogador da Copa São Paulo de Futebol Júnior, Negueba logo entrou no esquema “craque o Flamengo faz em casa”. Não à toa, uma vez que a Copinha viu nascerem craques como Romário, Ronaldo, Ronaldinho, Robinho, Neymar, Gabriel Jesus, Vinícius Júnior… Opa! E é justamente a última grande revelação rubro-negra, negociada a peso de ouro com o Real Madrid, a razão de Negueba se ver às voltas com detratores.
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“Eu falo com a minha esposa: ‘Caraca, não é possível! Eu já estou há três anos fora, e os caras não me esquecem’”, diz o jogador, hoje no Gyeongnam, da Coreia do Sul, em entrevista ao Uol, sem esconder o bom humor diante de um assunto que pode incomodar. “É complicado, porque as pessoas querem desmerecer comparando um ao outro.”
Negueba – que começou atuando como Guilherme, seu nome de batismo, até Vanderlei Luxemburgo orientá-lo a mudar – se refere a comparações de torcedores, rivais ou não, que o citam para colocar Vinícius Júnior no rol de jogadores alçados muito cedo e sem razão ao status de craque. “Aprendi a tratar (o assunto) da melhor forma possível, porque quem está ou passa por um clube grande como o Flamengo está se expondo. Mão tem jeito. Não conheço o Vinicius pessoalmente, mas tenho amigos que o conhecem e falam muito bem dele.”
Eleito o melhor meia da edição 2018 do campeonato sul-coreano, Negueba teve uma vida de nômade do futebol depois que saiu do Flamengo, em 2015. Ele já havia sido emprestado ao São Paulo em 2013, mas depois passou por Coritiba, Grêmio, Atlético-GO, Ponte Preta e Londrina, em três anos, até chegar ao Gyeongnam. Pelo Rubro-Negro, além da Copinha, conquistou dois estaduais (2011 e 2014). Fora da Gávea, foi campeão da Copa do Brasil em 2016, com o Grêmio, e da extinta Copa da Primeira Liga em 2017, com o Londrina. Na seleção brasileira sub-20, faturou em 2011 a Copa do Mundo e o Campeonato Sul-Americano.