Corinthians reduz vencimento de funcionários em 70%
Em decisão comunicada pela diretoria do clube paulista, conforme apurada pelo portal do “Globoesporte.com”, os funcionários do clube terão seus salários reduzidos em 70%. No entanto, a redução em questão não se aplica aos jogadores e comissão técnica.
Durante a pandemia do coronavírus, para evitar uma grande crise financeira, o clube tomou essa decisão. Apesar da redução por parte do Corinthians, o governo ficará responsável por auxiliar no pagamento dos 70%, proporcional ao que seria um auxílio-desemprego.
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Na semana passada, Andrés Sanchez já havia mencionado a falta de verba para arcar com os custos de vencimento devido ao momento vivido. Com relação ao salário dos jogadores e da comissão técnica, o presidente informou que a solução está sendo estudada junto aos demais clubes brasileiros
“Não estou dizendo que não vou pagar, mas vou escalonar. Quando voltar o futebol, não vai ter receita dobrada. Eu sou franco. Quando tiver receita, eu vou pagar. Se não tiver, vou avisar”, afirmou.
Confira o comunicado na íntegra:
Prezados(as), Diretores(as), Gestores(as) e Empregados(as)
Considerando que o clube adotou medidas embasadas na legislação vigente, como férias coletivas e individuais no mês de abril/2020 e compensação de banco de horas, mas que não serão suficientes, tendo em conta a prorrogação do isolamento social por conta da Pandemia Mundial do Covid-19.
O SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA, na qualidade de seu Empregador, vem, por meio do presente COMUNICADO, informá-los que:
⮚Será reduzida a sua jornada de trabalho e salário, de acordo com a MP nº 936, no percentual de 70% (setenta por cento), conforme instrução do gestor de sua área.
⮚O clube fará os ajustes necessários em folha de pagamento, bem como fará a comunicação aos Sindicatos e órgãos competentes para que o Governo efetue o pagamento do Benefício Emergencial.
⮚O Benefício Emergencial será pago pelo Governo, de acordo com o percentual do seguro-desemprego (ver tabela no final do comunicado).
⮚O pagamento do Benefício Emergencial por parte do Governo NÃO impede o recebimento ou altera o valor do seguro-desemprego caso, no futuro, o empregado seja dispensado.
⮚O Pagamento do Benefício Emergencial será efetuado em 30 dias a contar da celebração do acordo, e será realizado em depósito em conta poupança digital em nome do empregado que será criada pelo Governo vinculada à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.